Talvez se o meu
sentir fosse mais sábio
e
soubesse o momento exato de calar
os
momentos que te dedico, seriam perfeitos.
E as minhas
atitudes mais pensadas
com
as chances de perdas e ganhos planejadas
será
que enfim, conquistar-te-ia?
Se eu não risse
tanto assim, feito uma louca
de
coisas que para os outros – são tão poucas –
e
não pintasse a vida com poesia...
Talvez se eu não
sentisse tanto
enxergando
onde ninguém mais vê
e
caminhasse menos detalhes
para
junto ao relógio correr.
Se eu tivesse
talvez mais idade
e
menos coisas para aprender
se
um dia assim, tão sábia eu fosse
o
meu sentimento permaneceria o mesmo
igual
ao de hoje:
_Azedo e agridoce,
pouco maduro
e muito infantil
algo
primaveril, desobedecendo as estações
hora
amando muito, cheia de razões
e
noutras, completamente perdida.
Tendo uma vida para
te pertencer
sem
nenhuma pressa de envelhecer
amando
urgente e para sempre
assim
como os mais pequeninos,
verdadeiramente.
Permitirias me?
**Lumansanaris
Imagem: Google
6 comentários:
Bom dia Lu, seus versos narram com toda a veemência esta inquietude da juventude, onde tudo é tão urgente, mas requer um amadurecimento, para poder germinar, e estas contradições levam as pessoas de pouca idade a exaustão, pela magnitude dos conflitos corrente em seu ser, parabéns pelo contagiante poema, um grande abraço deste seu fã de sempre, MJ.
A maturidade dos sentires que vêm com o tempo, com a sabedoria. Lindo e terno. Muita luz e paz. Beijo no coração.
Qual a diferença entre o amor dos adultos para dos pequeninos? Do adulto é cheio de regras e vícios, dos pequeninos é simplesmente amor, ou seja, a verdade. O quanto precisamos cultivar esse amor que nasce junto com a própria vida e revela na infância, mas infelizmente contamina na fase adulto. Preservamos a pureza de nossos valores. Amiga tudo de bom, forte e terno abraço, Humberto.
SERGIO NEVES - Lu, simplesmente belo!!! / De uma profundidade poética que me emocionou de verdade! / (...um escrito pra se guardar do lado esquerdo do peito!) / Carinhos.
Você foi muito sensível na escrita deste poema, Mocinha.
Amei o poema e o blog!
Beijos
William Mesquita - 09/02/2014
http://eucigano.blogspot.com.br/
Lucy.
Vim retribuir e agradecer sua visita e o que encontro?
Outros "se". E percebo que não importa a idade que temos, as experiências que vivemos, sempre teremos um "se" nos incomodando.
Adorei seu poema.
Um beijo.
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